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ame arquitetura | November 25, 2024

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Dicas de Milão – Roteiro Histórico!

Dicas de Milão – Roteiro Histórico!
amearquitetura

Com a proximidade do iSaloni 2014, nos próximos dias vamos postar dicas de roteiros para se fazer em Milão!!! Como a cidade em si é um chamativo, vou começar com o que já esta por lá ha anos! Como faço meus roteiros? Geralmente viajo e, na volta, fico triste por não ter dado uma passadinha em um restaurante ou café que ficava do lado de alguma atração que visitei… Então passei a fazer uma lista dos lugares que queria visitar e sempre ao lado incluir as opções gastronômicas que temos ao redor. Sendo assim, ninguém morre de fome ou come mal após ter visitado um museu, por exemplo. Amo comer e conhecer lugares, quando junto os dois, fico bem felizinha 🙂

 

Bom como este é o primeiro roteirinho que postamos, vou dar uma geral nos dados de Milão:

A História de Milão começa em 222 a.C., quando o povo celta a fundou sob o nome de Mediolano, mas foi rapidamente capturada e incorporada ao Império Romano e, desde então foi tomada por austríacos, espanhóis, e até mesmo Napoleão I deu o ar da graça por la em 1805. No período romântico, a cidade se tornou um importante centro cultural na Europa, atraindo artistas e interessados do resto do mundo. Infelizmente, durante a 2a Guerra Mundial, a cidade foi bem afetada (inclusive a Santa Ceia de Da Vince foi uma das poucas obras que sobreviveram aos bombardeios que atingiram a Igreja Santa Maria Della Grazie), e foi o principal lugar da resistencia italiana a Guerra. Durante o pós guerra teve grande crescimento econômico, atraindo imigrantes italianos do sul e até mesmo vizinhos europeus. Agora vamos ao que interessa!!! Lugares imperdíveis do ponto de vista histórico e cultural da cidade e uma dica de café ou restaurante pertinho:

 

 

1) Catedral Duomo de Milão

Esta Catedral simboliza a cidade, assim como o Big Ben em Londres e a Torre Eiffel em Paris. Quem vai a Milão, inevitavelmente vai acabar vendo a Catedral, lindíssima e imponente se destacando na Piazza (praça) del Duomo. Em estilo gótico, é uma das mais belas catedrais de todo o mundo!!! Se você acha que a reforma da sua casa está demorando muito, vai se sentir melhor agora: a construção desta Igreja, toda feita em mármore branco rosa da Candoglia, demorou cerca de 400 anos para se concluir. Isso porque Napoleão I quis ser coroado Rei da Itália na catedral e apressou as obras para que ficassem prontas logo (8 anos depois, em 1813).

Considerada das mais belas catedrais góticas do mundo, a sua construção começou em 1386 onde antes existiam as igrejas de Santa Tecla e Santa Maria Maggiore e durou mais de 400 anos. A Catedral de Duomo foi toda construída com o maravilhoso mármore branco-rosa de Candoglia (no Lago Maggiore) que viajava através dos canais de Milão. A Igreja possui  8.200 blocos de mármore só na fachada e 2.300 estátuas contando apenas a parte externa.

Considerada das mais belas catedrais góticas do mundo, a sua construção começou em 1386 onde antes existiam as igrejas de Santa Tecla e Santa Maria Maggiore e durou mais de 400 anos. A Catedral de Duomo foi toda construída com o maravilhoso mármore branco-rosa de Candoglia (no Lago Maggiore) que viajava através dos canais de Milão. A Igreja possui 8.200 blocos de mármore só na fachada e 2.300 estátuas contando apenas a parte externa. Nesta foto, a esquerda, dá para ver o edificio que abriga a Galeria Vittorio Emanuele II, também uma visita imperdível!

 

Uma curiosidade sobre o Duomo: é a única Igreja no mundo que possui sua própria marmoraria, instituída pelo então duque de Milão para supervisão e acompanhamento das obras, sendo assim surgiu a Veneranda Fábrica do Duomo que ainda hoje é responsável pela conservação, manutenção e obras de restauração da catedral.

 

 

Esta imensa construção (é a quarta em dimensão na Europa) é composta por 5 naves (1 central e 2 em cada lateral), dividida por 52 colunas de 24 metros de altura cada uma. É possível visitar o telhado da Catedral, de onde se tem uma vista incrível e onde os milaneses se sentem mais perto da estátua mais amada da cidade: La Madonnina. Uma estátua dourada de Nossa Senhora ( a catedral é dedicada a Santa Maria Nascente), colocada na agulha mais alta de catedral.

Esta imensa construção (é a quarta em dimensão na Europa) é composta por 5 naves (1 central e 2 em cada lateral), dividida por 52 colunas de 24 metros de altura cada uma. É possível visitar o telhado da Catedral, de onde se tem uma vista incrível e onde os milaneses se sentem mais perto da estátua mais amada da cidade: La Madonnina. Uma estátua dourada de Nossa Senhora ( a catedral é dedicada a Santa Maria Nascente), colocada na agulha mais alta de catedral.

 

Horários para o Duomo:

Telhados: De 15 de novembro a 15 de fevereiro de  09:00 as 16:45. De 15 de fevereiro  a 31 de março de 09:00 as 17:45. De Abril a 15 de novembro de 09:00 as 21:45.

Tesouros do Duomo: Segunda a sexta de  09:00 as 13:00 / 14:00 as 18:00. Sabado de 09:30 as 13:30 / 14:00 as 17:00. Domingos e feriados de 13:30 as 16:00.

Batistério: Todos os dias de 09:30 as 17:30

Tickets:

>Terraço por elevador 12€
>Terraço pelas escadas 7€
>Terraço pelas escadas+batistério+tesouro 10€
>Terraço por elevador+batistério+tesouro 13€

Como chegar:

>Metro: MM1 (linha vermelha) e MM3 (linha amarela) – Duomo
>Tram: Vindo de Piazza Fontana, 15 / Da Via Torino, 2 e 14 / Da Via Mazzini, 16, 24 e 27
>Bike: Em Milao tem o sistema de aluguel de bicicletas, no melhor estilo bicicletas do Itaú, onde se pode pegar em uma estação e deixar em outras para visitar toda a cidade velha. Se chama BikeMi.

 

Around – Near By – Pertinho dali!

 

Galeria Vittorio Emanuele II mais pelos vitrais no teto da galeria que pelas lojas. Logo na entrada, a direita tem um restaurante italiano que pertence a um brasileiro super simpático, acho que o nome é Gino, gostosinho, italiano, preço honesto!

– O restaurante de peixes e frutos do mar Giacomo Arengario na Piazza Del Duomo, tem a vista incrível para a Catedral e também para a galeria. Abre para almoço e jantar todos os dias, o dia todo (ótimo para aquele almoço depois das três impossível na Itália – sempre passo fome por causa da siesta deles). Comida deliciosa, super bem recomendado e com carta de vinhos e serviço excelente. Porém, muito agitado e sempre cheio de turistas, os quais fingimos que não somos 😉 Fica na Via Guglielmo Marconi 1, bem na praça mesmo.

www.giacomoarengario.com

– O restaurante com 2as estrelas no Guia Michelin, Cracco (seu sommelier foi eleito como o melhor do mundo em 2010), é especialista em cozinha milanesa (italiana) e comandado diariamente pelo Chef Carlo Cracco. Fica na Via Victor Hugo, 4, 20123.

www.ristorantecracco.it

 

 

 2) Castelo Sforzesco

 

O Castelo tem origem em 1360/1370 na época em que Milão era comandado pela família Visconti, mas foi destruído em 1447. Após abater a República, Francesco Sforza decidiu reconstruir o Castelo a partir das plantas existentes, em 1450. Após a reconstrução, o castelo foi ampliado e assumiu a forma atual com a planta quadrada, cujos lados medem 180 metros, e possui quatro torres nos cantos, além da torre mediana, construida em 1452, por Filarete (Torre del Filarete).

 

Por volta de 1880, o castelo foi assunto de debate, com milaneses propondo a sua demolição para esquecer os séculos de disputas militares e, então construir um bairro residencial extremamente rentável.  Felizmente, a preservação da cultura histórica. Após este impasse, o arquiteto Luca Beltrami ficou a cargo de um restauro maciço, que terminou em 1905, quando foi inaugurada a Torre del Filarete, reconstruída com base em desenhos do século XVI e dedicada ao rei Humberto I. Por outro lado, na velha praça de armas foram instaladas centenas de plantas criando um pulmão verde na cidade, o Parco del Sempione, com jardins em estilo inglês. O Forum Bonaparte foi reconstruído para fins residenciais frente ao castelo.

Por volta de 1880, o castelo foi assunto de debate, com milaneses propondo a sua demolição para esquecer os séculos de disputas militares e, então construir um bairro residencial extremamente rentável. Felizmente, a preservação da cultura histórica falou mais alto. Após este impasse, o arquiteto Luca Beltrami ficou a cargo de um restauro maciço, que terminou em 1905, quando foi inaugurada a Torre del Filarete, reconstruída com base em desenhos do século XVI e dedicada ao rei Humberto I. Por outro lado, na velha praça de armas foram instaladas centenas de plantas criando um pulmão verde na cidade, o Parco del Sempione, com jardins em estilo inglês. O Forum Bonaparte foi reconstruído para fins residenciais frente ao castelo.

 

 

 

O castelo é considerado um museu de museus: já que abriga coleções, museus, bibliotecas e arquivos, hospedando 14 instituições que contém obras super importantes. Para visitar tudo, são necessários vários dias. O mais famoso e frequentado é o Museu de Arte Antiga, na Corte Ducal. É onde estão algumas das poucas obras que Da Vinci deixou em Milao, além da Santa Ceia: a Sala delle Asse. No final do percurso, a belíssima, porém inacabada Pietá Rondanini, di Michelangelo. De qualquer maneira vale uma visita mesmo que seja apenas para admirar a sua edificação, os pátios internos e talvez fazer um picnic no Parque Sempione, que fica atrás da fortificação.

O castelo é considerado um museu de museus: já que abriga coleções, museus, bibliotecas e arquivos, hospedando 14 instituições que contém obras super importantes. Para visitar tudo, são necessários vários dias. O mais famoso e frequentado é o Museu de Arte Antiga, na Corte Ducal. É onde estão algumas das poucas obras que Da Vinci deixou em Milao, além dA Ultima Ceia: a Sala delle Asse. No final do percurso, a belíssima, porém inacabada Pietá Rondanini, de Michelangelo. De qualquer maneira vale uma visita mesmo que seja apenas para admirar a sua edificação, os pátios internos e talvez fazer um picnic no Parque Sempione, que fica atrás da fortificação.

 

Horários e Tickets para o Castelo:

>Aberto diariamente de 7:00 as 19:00 no verão e de 7:00 as 18:00 nos demais meses.

>Entrada Gratuita.

Horários para os Museus do Castelo:

>Aberto de terça a domingo, de 9:00 as 17:30 (ultima entrada as 17:00), fecha as segundas, Natal, Dia do trabalho e na Pascoa.

Tickets para os Museus do Castelo:

>Inteira 3€
>Meia 1.50€
>Alta estação inteira 15€
>Alta estação meia 7.50€

Como chegar:

>Metro: MM1 Cadorna, Cairoli / MM2 Cadorna, Lanza
>Onibus: 18, 50, 37, 58, 61, 94
>Tram: 1,2,4,12,14,19

 

 Around – Near By – Pertinho dali:

– O restaurante e peixaria Da Claudio é, claro, especialista em peixes e frutos do mar. Com influência mediterrânea o Chef Gabriele Badini monta pratos com as escolhas da peixaria , esta bem conhecidinho pela região Brera, onde o Castello se encontra. Com design lindo, tem um preço mediano para caro, dependendo da escolha. Serve sushi também! Fica na Via Cusani 1, 20121 e abre para almoço de 12:30 as 14:30 e para jantar de 19:30 as 22:30. Fechado aos domingos. P.S.: Vida boa desses milaneses. www.pescheriadaclaudio.it 

–  Se apresentando como uma versão moderna da tradicional Tattoria, o Farinella tem sido cada vez mais requisitado, e pertence a uma rede com mais alguns Farinellas pela cidade, tem bons preços, comida gostosa e design moderninho. Fica no Largo Benedetto Cairoli, 20100

 

 

3) Pinacoteca de Brera

É o museu mais recomendado para se visitar em Milão. Com obras de Caravaggio, Tintoretto, Mantegna, Bramantino, Hayez, Bellini, entre outros. Para quem é interessado, a visita focando nas pinturas mais famosas dura cerca de duas horas. Diferente de outros museus, a Pinacoteca de Brera não nasceu do colecionismo privado mas de uma coleção do governo (foi usada como abrigo para obras de territórios conquistados por Napoleão, no século XIX) . O aumento dessa continuou com doações, trocas e aquisições, e hoje é uma das mais renomadas pinacotecas da Itália. Fica pertinho do Castello Sfozesco!!

 

O Palácio de Brera era convento de jesuítas no século 16, onde havia um centro de estudos. Durante a dominação austríaca em Milão, a imperatriz Maria Teresa d’Austria fundou a Academia de Belas Artes (1776). A Pinacoteca foi criada para a formar uma coleção de obras as quais os estudantes da Academia poderiam usar como modelos. Em 1982, a tradicional familia Jesi doou à Pinacoteca uma rica coleção de 60 obras dos maiores artistas italianos do ínicio do século 20 (entre eles, Boccioni,Modigliani, Morandi e Martini) e alguns artistas estrangeiros, como Picasso. Dessa maneira, a Pinacoteca está mais completa, incluindo estas obras do século 20.

O Palácio de Brera era convento de jesuítas no século 16, onde havia um centro de estudos. Durante a dominação austríaca em Milão, a imperatriz Maria Teresa d’Austria fundou a Academia de Belas Artes (1776). A Pinacoteca foi criada para a formar uma coleção de obras as quais os estudantes da Academia poderiam usar como modelos. Em 1982, a tradicional familia Jesi doou à Pinacoteca uma rica coleção de 60 obras dos maiores artistas italianos do ínicio do século 20 (entre eles, Boccioni,Modigliani, Morandi e Martini) e alguns artistas estrangeiros, como Picasso. Dessa maneira, a Pinacoteca está mais completa, incluindo estas obras do século 20. O famoso quadro exposto na Pinacoteca de Brera, foi pintado por Hayez em 1859 e não representa só um beijo apaixonado entre dois amantes: o seu verdadeiro significado é o da aliança entre a Itália e França, representadas nas cores das roupas dos protagonistas, ou seja vermelho, verde, branco e azul. (fonte: Milão nas Mãos).

 

Horários para a Pinacoteca di Brera:

>Aberto de terça a domingo, de 8:30 as 19:15 (ultima entrada as 18:40), fecha as segundas, Natal, Reveillon, Dia do trabalho e na Pascoa.

Tickets:

>Inteira 6€
>Meia 3€
>Audioguide 5€

Como chegar:

>Metro: MM2, Lanza / MM3, Montenapoleone
>Onibus: 61
>Tram: 1,4,12,14,27

>BikeMi: 57 – Brera

 

 

Around – Near By – Pertinho dali!

– Uma opção inusitada para quem está na Pinacoteca é o Parma&Co, uma salumeria (onde se vende salames e frios) tipicamente italiana, mas com design contemporaneo! Achei super direrente, com poucos pratos no cardápio de cozinha emiliana e os preços variam entre 10 e 15 euros. Fica na Via Delio Tessa, 2 e faz esquina com a Corso Garibaldi. Abre de segunda a sábado de 12:00 as 15:00  e 19:00 as 22:30 e aos domingos tem um brunch de 12:00 as 16:00.

– Super moderninho, o recém aberto e super badaladinho Pisacco tem cardápio enxuto, mas com consultoria do Chef Andrea Berton (que era do Trussardi) – só uma coisa, fico louca com esses nomes femininos no português e masculinos la hehehe, quase mudo a concordância toda hora. Fica na Via Solferino, 48. De terça a domingo de 12:00 as 15:00 e de 19:00 a 1hr.

 

 

4) A Ultima Ceia e a Igreja de Santa Maria Della Grazie

 

A Ultima Ceia pintada por Leonardo Da Vince é uma obra que precisa reservar para apreciar!!! Por isso, é melhor programar a ida, para garantir, já que apenas grupos de até 25 pessoas podem ver a obra durante 15 minutos. Diferente do que se imagina, A Ultima Ceia, pintada entre 1494 e 1498 com a técnica de pintura a seco – indo contra a técnica do afresco na época, fica no refeitório do convento Dominicano da Igreja de Santa Maria della Grazie e é, junto a Igreja, Patrimônio Mundial da Unesco desde 1980. Por ter usado a pintura a seco, a obra precisa passar por restauros contínuos, pela maior deterioração do material. Durante a 2a Guerra Mundial, a Igreja Santa Maria Della Grazie foi quase que toda destruída pelos bombardeios, e milagrosamente esta obra de arte do Renascimento não foi afetada!

 

O duque de Milão Francesco Sforza ordenou a construção de um convento da Ordem Dominicana e uma igreja no local onde uma foi erguida uma pequena capela dedicada a Santa Maria da Graça ao  arquiteto Guiniforte Solari, sendo concluído em 1469, enquanto a igreja demorou mais tempo. O novo duque Ludovico Sforza decidiu que a igreja seria lugar do enterro da família Sforza e reconstruiu o claustro e a abadia, que foram concluídas após 1490. A abside da igreja foi feita por Donato Bramante que seguiu o estilo gótico porém com a influência românica. Em 1543, uma capela lateral recebeu uma pintura de Ticiano: "A Coroação de Espinhos"  levada na época de Napoleão (1797) e se encontra no Museu do Louvre. A Última Ceia foi encomendada para decorar uma das paredes do refeitório e foi realizada entre 1494-1498. Devido a perspectiva perfeita (em um dos restauros foi encontrado um prego na cabeça de Jesus que marcava o ponto de fuga), que prolonga a sala em 1/3, a grande sacada de Leonardo foi ter escolhido um momento peculiar do Evangelho de João, quando Jesus anuncia: um de vocês me trairá (até então as santas ceias tradicionais representavam Judas isolado, já como traidor e eram solenes, mas estáticas), e por isso ficou tão famosa já naquela época!

O duque de Milão Francesco Sforza ordenou a construção de um convento da Ordem Dominicana e uma igreja no local onde uma foi erguida uma pequena capela dedicada a Santa Maria da Graça ao arquiteto Guiniforte Solari, sendo concluído em 1469, enquanto a igreja demorou mais tempo. O novo duque Ludovico Sforza decidiu que a igreja seria lugar do enterro da família Sforza e reconstruiu o claustro e a abadia, que foram concluídas após 1490. A abside da igreja foi feita por Donato Bramante que seguiu o estilo gótico porém com a influência românica. Em 1543, uma capela lateral recebeu uma pintura de Ticiano: “A Coroação de Espinhos” levada na época de Napoleão (1797) e se encontra no Museu do Louvre.
A Última Ceia foi encomendada para decorar uma das paredes do refeitório e foi realizada entre 1494-1498. Devido a perspectiva perfeita (em um dos restauros foi encontrado um prego na cabeça de Jesus que marcava o ponto de fuga), que prolonga a sala em 1/3, a grande sacada de Leonardo foi ter escolhido um momento peculiar do Evangelho de João, quando Jesus anuncia: um de vocês me trairá (até então as santas ceias tradicionais representavam Judas isolado, já como traidor e eram solenes, mas estáticas), e por isso ficou tão famosa já naquela época!

 

 

Horários para a Igreja Santa Maria Della Grazie:

>Aberta todos os dias, de 7:30 as 12:30 e de 15:30 as 21:00.

Como visitar A Última Ceia:

De terça a domingo entre 8:15 e 18:45 com reserva no site.

>Inteira 6.50€
>Meia 3.25€
>Reserva antecipada se paga a taxa de  1.50€

Como chegar:

>Metro: MM2, Cadorna.

> Tram: 16, 18, 19, 50, 58, 94

>BikeMi: 57, Brera

 

 Around – Near By – Pertinho dali!!

 

– O “cozy” restaurante japonês Zakuro tem decoração moderninha, com ares de bistrô, adorável e com especialidade em comida japonesa tradicional (sushi, sashimi e tempura), abre de segunda a sexta de meio dia as 22:30 (direto), e aos sábados para almoço. Preço por pessoa varia entre 35 e 50 euros. Fica na Via Vincenzo Monti 16

– Tem um restaurante super refinado, com cozinha ótima comandada pelo Chef Luca Cubelli, chamado Orti di Leonardo. No mesmo esquena do Zakuro, abre de segunda a sexta nos mesmos horários, sabado para almoço e não abre aos domingos. Fica na Via Aristide de Togni, 6-8 20123

 

5) Galeria Vittorio Emanuele II

 

Não só para se fazer compras que devemos dar uma passada na Vittorio Emanuele, ela é simplesmente maravilhosa, linda mesmo!! Construída em 1865, se tornou um complemento à paisagem do Duomo e é um dos pontos mais movimentados do centro de Milão. Lá dentro, você encontrará diversas lojas italianas de fama mundial, além de restaurantes e uma arquitetura de tirar o fôlego! Para vivenciar melhor o lugar, não se deve deixar de sentar em um dos cafés ou restaurantes e absorver toda a classe do lugar. Não esqueça de prestar atenção aos mosaicos que decoram o teto, já que possuem um significado, por representarem os continentes Ásia, África, Europa e América. A Galleria Vittorio Emanuelle dá um show à parte de noite, quando totalmente iluminada.

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A Galeria, também conhecida como “O Salão de Milão”, foi pensada para ser um corredor chic e coberto que unisse as duas praças (Scala e Duomo), onde os burgueses da cidade desfilavam, conversavam e jantavam antes dos espetáculos do Teatro alla Scala, no início do século XX. Construída entre 1865 e 1877 com teto de ferro e vidro, o edifício abriga cafés e restaurantes históricos de Milão como o Biffi, Il Camparino e o luxuoso Savini, lojas de luxo como Prada, Louis Vuitton, Tod´s… OBS: Todos os estabelecimentos devem ter seus nomes do lado de fora escrito em dourado com fundo preto.

 

Como fica ao lado do Duomo, as dicas de restaurantes são as mesmas, fora as infinitas opções que existem nos arredores. Mas a minha dica para a Vittorio é tomar um capuccino em qualquer café, para passar a tarde ou mesmo no intervalo para as compras!!!

 

Galeria Vittorio Emanuele II

Galeria Vittorio Emanuele II

 

Mapa do metro de Milão

Mapa do metro de Milão

 

Por Aline Araujo

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